terça-feira, 2 de março de 2010

A lagosta viva

Lagosta pegando um bronze

Até hoje não entendi muito essa história da lagosta ser cozinhada viva. Alguém me explica, por favor? Lembrei disso quando vi o filme Julie and Julia, e uma das receitas mais temidas pela protagonista era justamente a lagosta, que deveria ser colocada viva em água fervente.

Este episódio lembrou minha infância. Em Salvador, na feira aonde o pai ia comprar lagosta, elas eram vendidas vivas. O melhor restaurante da época, o Bargaço, fazia uma lagosta com manteiga clarificada e batatinha cozidas, que era de comer de joelho.

A intenção do pai era reproduzir em nossa casa a famosa receita. Quando ele chega do mercado com as lagostas foi um fuzuê só. Elas escaparam e caminhavam pela cozinha. Eu tentei salvá-las, pois não queria ver esse ritual macabro de cozinhá-las vivas.

Mas o que os olhos não vêem, o coração não sente. Não é mesmo?

E a lagosta estava deliciosa.

2 comentários:

  1. Vilas do Atlantico, foi de lah essa historia!
    Me lembro direitinho da cena das coitadas das lagostas tentando escapar do panelao do pai!!! hehhehhe
    Inclusive hj mesmo tava falando pro meu flatmate sobre lagosta, ele sai pra pescar de vez em quando por aqui, e pedi pelo amor de Deus, pesca uma lagosta pra nos!! E quando abro teu blog, dou de cara com este post das lagostas!! A gente ta muito em sintonia mano!!
    Ou seja, vamos ter que comer uma lagosta juntos quando chegar ai!!
    Vai vendo umas receitas boas pra nos!!
    bjao
    nanda

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  2. Oi Nanda, foi lá em Vilas sim o episódio da lagosta...rs
    O difícil vai ser encontrá-las em Porto Alegre. Vamos de churrasco mesmo! Bjs

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