quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz ano velho


Só posso dizer isso do ano de 2010 após tantas realizações, trabalho e alegria. Tenho certeza que 2011 será mais um ano intenso, com muitos desafios pela frente.

A vocês que acompanharam o blog durante esses doze meses, deixo o meu obrigado e a certeza de que estaremos aqui dividindo experiências, receitas e tantas outras coisas.

Feliz ano velho, feliz ano novo!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Coza

A Coza me impressionou pelo design, cores e qualidade. Inovar no segmento de utensílios feito de plástico é coisa rara. A empresa caxiense ousou nesses quesitos e conquistou a simpatia dos consumidores. O preço atraente também faz a diferença na relação custo versus benefício.

Colher Duo Chef

Escorredor de massa

Fruteira Flexia

Prato retangular

Saladeira Tri

Travessa Gulli

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Novidades no Centro

Coração da cidade

O chef literalmente invade o Centro Histórico de Porto Alegre. Fui convidado por dois ícones da região para criar novidades no cardápio do Chalé da Praça XV e do Café do Mercado.

No Chalé serão petiscos de buteco. Apesar de ter uma lista grande de opções para petiscar, faltava ainda no cardápio alguns clássicos revisitados como o escondidinho de charque com mandioquinha. A lista contém cerca de 9 petiscos. Assim que estiverem aprovados, publico aqui no blog para vocês irem lá degustar e dar a nota.

Já no Café do Mercado o desafio é criar alguns sanduíches com produtos que estão à venda no próprio Mercado Público. Com a abertura dos decks, o Café do Mercado passará a servir cervejas e cachaças artesanais, além de espumantes e vinhos.

2011 começa com muito trabalho.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Felis Natow


O californiano Jeff Ronow chegou na Guarda do Embaú dias antes do Natal, falando apenas um pouco de espanhol. Jeff estranhou que todos diziam Feliz Natal ao se cumprimentar. Navidad e Christmas nada tem a ver com Natal. Achou que era algum tipo de cumprimento local aqui entre brasileiros e passou a repetir sempre que encontrava algum conhecido.

Isso chamou atenção dos nativos e dos frequentadores da praia. Quem era aquele gringo alto, que pegava altas ondas e não parava de dizer Feliz Natal. Talentoso também com as canetas, Jeff eternizou seu mais novo dizer em um desenho psicodélico escrito Felis Natow.

Longe de casa e da família o que nos conforta na noite de Natal são os amigos. Jeff fez parte da nossa ceia e celebrou o ritual numa terra muito distante da sua. O espírito de Natal é também acolhedor e não deixa ninguém de fora, mesmo que fale outra língua e tenha outros costumes.

Senti a felicidade de Jeff ao compartilhar aquele momento com os novos amigos. E não parava de dizer: "Felis Natow!".

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pico de gallo

Cebola bem roxa

Outro gostoso e refrescante acompanhamento pra comida mexicana é a salsa pico de gallo. Sempre quando eu comia nos butecos e restaurantes mexicanos em Los Angeles ou no México, a presença do pico de gallo era constante.

Fácil de fazer e com um custo baixo, pode ser armazenado e degustado até dois dias após o preparo. Como é muito bom, duvido que dure por muito tempo na geladeira.

Pico de gallo

Ingredientes - Quantidades
Tomate maduro - 2 unidades
Cebola roxa - 1/2 unidade
Suco de limão - 1 unidade
Pimenta dedo-de-moça - 1 unidade
Coentro picado - 2 colheres de sopa
Sal e pimenta do reino - a gosto

Preparação:
-Picar em brunoise o tomate, a cebola roxa e a pimenta.
-Em uma tigela, misture todos ingredientes.
-Prove e acerte tempero.
-Coloque em refrigeração e retire somente na hora de servir

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Guia Oleo

La voz del pueblo...

Ando refletindo ultimamente sobre a qualidade da comida servida nos restaurantes. Fiz um post sobre o Guia Michelin e como eles avaliam os estabelecimentos na Europa, Estados Unidos e Japão. Critérios rígidos feito por especialistas que entendem do assunto.

Vejo com bons olhos também a "voz do povo". E o Guia Oleo, de Buenos Aires faz isso com maestria. Quando fui à capital dos porteños, não hesitei e dei uma pesquisada no Oleo. É bem democrático e fácil de usar.

Os restaurantes estão dividios por faixa de preço. Quando você clica em algum, logo aparece uma resenha de comentários feitos pelos comensais. O Guia é totalmente imparcial, quem emite opinião são os usuários e eles fazem com vontade.

Então não adianta ser tendencioso, a verdade sobre o lugar vai aparecer, mais cedo ou mais tarde. Pra ser ter uma idéia, fui ver o que diziam do Osaka, um dos melhores da cidade. Simplesmente 389 comentários.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Guia Michelin

Já pensou POA ao invés de NY?

Estive debatendo com o Ricardo boas idéias sobre o fato de termos poucos críticos de gastronomia em Porto Alegre. Sempre quis saber como funciona e quais são os quesitos levados em consideração pelo afamado guia Michelin na hora de avaliar um restaurante, sua comida e o trabalho do chef.

Após ler a entrevista do ex-diretor do guia, o francês Jean-Luc Naret, vi que o processo de avaliação é extremamente rígido, ou seja, não adianta ser bom (no caso de 3 estrelas, excepcional) uma vez, tem que manter a regularidade.

Será que teríamos aqui em Porto Alegre alguém com mais de 2 estrelas? Leiam a entrevista que reproduzi da Veja online na coluna da crítica Fernanda Thedim. Respondam a pergunta somente após ler a entrevista de Jean-Luc.

Alguma previsão para a criação de um guia vermelho sobre uma cidade brasileira ou o Brasil?

Foram necessários 105 anos para que a Michelin publicasse seu primeiro Guia nos Estados Unidos, com o lançamento do Michelin Nova York em 2005. Hoje, nós já temos também o Michelin São Francisco, publicado em 2006, e outros dois novos, o Los Angeles e o Las Vegas. Em novembro 2007, nós publicamos nosso primeiro Guia na Ásia, em Tóquio. Ao mesmo tempo, nos continuamos nos desenvolvendo na Europa. Enfim, estamos expandindo, modernizando e atendendo, sempre com o objetivo de satisfazer da melhor forma nossos leitores, expectativas e necessidades. Sem dúvida, continuaremos a nos desenvolver nos próximos anos e a América Latina faz parte dos nossos planos.

Como é o treinamento de um inspetor do guia?

A cada ano, um inspetor faz cerca de 250 refeições anônimas e passa 150 noites em hotéis. São mais de 800 visitas e 1 100 relatórios redigidos. Esses são alguns dos números de um inspetor. Hoje 86 homens e mulheres fazem esse trabalho: 70 na Europa, 10 nos EUA e 6 na Ásia. Eles passam a vida na estrada, nos restaurantes e hotéis para encontrar os melhores endereços. A maioria é formada em hotelaria. Quando contratados, ele passa por uma formação de 6 meses no qual será formado no critério de atribuição de estrelas, categorias de conforto, etc.. Por mais 6 meses, ele participará, em companhia de um inspetor, das visitas a hotéis e restaurantes.

Quais são os principais critérios usados para a atribuição das estrelas?

A qualidade dos produtos, a preparação e o sabor dos pratos - a “personalidade” do chef nos pratos preparados -, o custo-benefício e a consistência e regularidade do cardápio apresentado. Cada um desses critérios é muito importante e levado em conta pelos inspetores durante os testes, ou seja, durante as refeições (almoço e jantar), de maneira totalmente anônima. Tais critérios garantem a homogeneidade da seleção Michelin, no mundo inteiro. Dessa maneira, um restaurante três estrelas de Nova York tem o mesmo nível de qualidade que um restaurante três estrelas em Paris e em Londres, assim como um estabelecimento duas estrelas de Milão apresenta o mesmo nível de qualidade de um restaurante duas estrelas em Barcelona.

É claro que o mesmo nível de qualidade não significa o mesmo tipo de culinária. No Guia Michelin, são selecionados diversos tipos de culinária. Na última edição do Guia Michelin New York City, lançada há duas semanas, são indicados cerca de 50 tipos de culinárias, desde a culinária americana à culinária coreana, passando pela culinária antilhana, japonesa ou francesa.

E como são avaliados outros quesitos importantes como ambiente e serviço?

Não se deve esquecer que as estrelas correspondem ao que é servido no prato, ou seja, elas são dadas apenas pela qualidade da comida servida e nada mais. A classificação da decoração, do ambiente, da qualidade do serviço e dos equipamentos é feita por meio de um a 5 talheres (figura do garfo e da colher cruzados). Um talher significa “bastante confortável” e 5 talheres significa “grande luxo e tradição”. Os estabelecimentos mais agradáveis recebem um talher de cor vermelha.

As estrelas e os talheres são classificações totalmente independentes. Em outras palavras, um restaurante pode receber, simultaneamente, 5 talheres vermelhos (que significam alto nível de conforto aliado a um serviço perfeito) e uma estrela. Da mesma maneira, um estabelecimento pode receber 3 estrelas porque “vale a pena ir até lá” e dois talheres pretos, porque a decoração e o serviço são considerados “bastante confortáveis” ou de “bom nível de conforto”. É o caso do restaurante Fat Duck, na Inglaterra.

Quantas vezes um restaurante é avaliado para que seja tomada a decisão de ganhar ou perder uma estrela?

A decisão de atribuir ou de “retirar” uma ou mais estrelas é tomada pelas equipes durante as “sessões estrelas”, que reúnem, duas vezes por ano, o diretor dos guias Michelin, o diretor do guia do país e os inspetores. Se não houver consenso sobre um restaurante, é realizada uma visita por outro inspetor, para verificar a regularidade da culinária, pois trata-se de um critério de suma importância na atribuição das estrelas. É possível que haja até 12 visitas por 12 inspetores diferentes em diversos momentos do ano para verificar a regularidade da qualidade oferecida, antes de se tomar a decisão de atribuir três estrelas a um restaurante.

O que faz alguns dos melhores restaurantes do mundo perder estrelas?

A decadência desses restaurantes se dá, principalmente, por dois motivos. Primeiro, o fato de os chefs se afastarem da cozinha quando começam a fazer sucesso. Alguns se tornam burocratas, outros viram celebridades – e a comida sempre cai de nível. Um segundo problema são as crises emocionais, tão comuns num ambiente em que os profissionais se sentem sob muita pressão.

Como se explica o fato de Tóquio ter mais restaurantes estrelados do que Paris?

O guia Tóquio 2009 é uma seleção de 173 restaurantes com estrelas, entre eles, 128 com uma estrela, 36 com duas estrelas e 9 com três estrelas, num total de 227 estrelas. É, sem dúvida, um número muito maior de estrelas do que as cidades de Paris, Nova York, ou Londres. A qualidade da gastronomia de Tóquio é excepcional, os produtos utilizados são formidáveis e as técnicas culinárias são extraordinárias. Não se deve tampouco esquecer que Tóquio possui mais de 160.000 restaurantes, ou seja, dez vezes mais do que Paris ou Londres. O guia Michelin Tóquio é o primeiro e único de uma coleção com 26 títulos lançados, que apresenta uma seleção em que todos os restaurantes possuem estrelas. Este guia Michelin Tokyo obteve um imediato sucesso com mais de 120.000 exemplares vendidos em menos de 24 horas e mais de 290.000 exemplares vendidos em 5 semanas!

Como o senhor avalia a atual disputa entre a cozinha francesa e a espanhola?

Não temos a pretensão de indicar quem oferece a melhor culinária ou quem é o melhor chef. O nosso objetivo é o de constatar o que está sendo servido e revelar o talento dos chefs. O guia Michelin revela talentos e oferece aos seus leitores uma seleção de qualidade homogênea, feita anonimamente por inspetores profissionais, que são funcionários da Michelin. Mais de um milhão e duzentos mil exemplares do guia são vendidos no mundo inteiro.

Muita gente diz que este é o grande momento da Espanha, mas discordo. Há, evidentemente, chefs espanhóis de talento, mas o único gênio é Ferran Adrià. Por outro lado, nenhum outro país concentra tantos restaurantes estrelados quanto a França – o que é um indicador objetivo da qualidade da comida. Essa história de que a culinária francesa parou no tempo, como afirma muita gente que se pretende especialista, é conversa de quem não entende do assunto.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Então é Natal

Tá chegando a hora...

Estava zapeando e dei de cara com um programa antigo do James Oliver especial de Natal. Logo depois Nigela e G. Garvin. Overdose de idéias bacanas e diferentes para compor uma mesa natalina.

Pensei comigo mesmo, legal mudar um pouco a cara da ceia de natal. Será mesmo? Certas tradições devem ser mantidas e passadas para as novas gerações. Peru, sarrabulho, farofa, presunto caramelado, arroz à grega são alguns pratos que sempre aprecio nesta data.

É bom lembrar o real significado do Natal, penso que aos poucos as pessoas vão se esquecendo o porque de estarmos reunidos em família. Vai muito além de uma troca de presentes. Bom, não sou padre e isto aqui não é sermão. Mas se deixarem, a única coisa que faria é colocar um geléia de amora com pimenta pra acompanhar o presunto e o peru.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Parmentier de frango caipira

Tem que ser o original

Essa receita é daquelas que agradam a todos, bem família. O tom e o aroma do gratinado anuncia que vem algo saboroso e especial para um almoço de domingo.

Parmentier de frango caipira


Ingredientes - Quantidades
Peito de frango caipira - 500 g
Batata - 1 kg
Gema de ovo - 2 unidades
Cogumelo fresco - 100 g
Cenoura - ½ unidade
Cebola - 1 unidade
Alho poró - 1 unidade
Alho - 2 dentes pequenos
Salsão - 1 talo
Queijo parmesão - 50 g
Requeijão Catupiry - 250 g
Leite - O quanto baste
Sal e pimenta do reino moída na hora - a gosto

Preparação:
-Corte em pedaços grandes a cenoura, metade da cebola, salsão e alho poró.
-Lamine os cogumelos
-Coloque o peito de frango pra cozinhar na água junto com os legumes acima.
-Enquanto isso, faça um purê com as batatas, misturando um pouco de leite no final. O purê tem que ter consistência firme para essa receita. Assim que esfriar, misture as gemas e tempere com sal e pimenta. Reserve.
-Retire o peito de frango assim que a carne estiver macia e fácil de desfiar.
-Com a ajuda de um garfo, desfie o frango grosseiramente.
-Pique a outra metade da cebola e os dentes de alho.
-Numa panela, refogue a cebola e o alho até que eles soltem seu perfume e doure.
-Em seguida entre com os pedaços de frango desfiado e misture bem por 2 minutos. Tempere com sal e pimenta
-Coloque os cogumelos e refogue até que fiquem macios. Acerte o tempero e reserve.
-Numa forma refratária ou de cerâmica, coloque uma camada de purê.
-Espalhe bem o recheio, que será o frango refogado com cogumelo.
-Coloque mais uma camada de purê por cima do recheio e finalize com o Catupiry e o queijo parmesão.
-Leve para o forno pré-aquecido em 180º.
-Está pronto quando gratinar e o centro estiver quente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aula de enogastronomia especial

Sabores e aromas thai

Sabores da Tailândia dão um toque especial na festa de ano novo. Pensando nisso, preparei uma aula especial com pratos práticos e fáceis de fazer. A data do curso de enogastronomia é dia 21 de dezembro, terça-feira. O cardápio foi harmonizado pela sommeliére da Via Vino Iáscara Marques.


Entrada
-Camarão com nam prik (pasta de pimenta)
Hugel Gentil - Alsace - França

Principal
-Filé ao molho de ostras
Edizione Cinque Autoctoni - Abruzzo - Itália

Sobremesa
-Abacaxi grelhado com perfume de baunilha e sorvete de coco
Sauternes Chateau Petit Vedrines - França
Safra de 2005

Inscrições e maiores informações:
Via Vino
Fone: 51 3312-1001

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O melhor dos piores

E o prêmio de pior comida vai para...

A boa vizinhança e o tédio do politicamente correto faz com que a gente aqui no Brasil não dê nome aos bois quando não gostamos de algo. Falamos apenas pelas costas, quando o local ou a pessoa citada não tem a chance de se defender.

Eu sou um cliente ruim para o segmento. Se não gosto de uma comida, fico quieto. Mas não saio falando mal, apenas não retorno ao restaurante, bar ou lanchonete para dar uma segunda chance.

Gostei da atitude de David Zinczenko ao apontar o dedo e fazer uma lista das piores comidas de 2010 nos Estados Unidos.

Queria ver uma lista dessas aqui em Porto Alegre e no Brasil. Alguém se habilita?

Clique aqui para ver lista

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Matchbox 20

Push foi uma das primeiras músicas que ouvi da banda Matchbox 20. A voz do vocalista Rob Thomas enche uma sala tamanha beleza e melodia. Continuo curtindo a banda e o trabalho solo de Thomas. Achei essa versão de Push no youtube gravado no programa da VH1 chamado Story Teller onde os artistas falam de onde veio a inspiração para suas músicas e conta a história dela, com detalhes. Muito bacana mesmo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fajitas

Tortillas de trigo e milho

As fajitas tem origem na cidade de Monterrey, no norte do México. O consumo de trigo em por lá é muito maior do que em outros estados mexicanos, onde o comum são as tortillas de milho. Portanto, o comum em Monterrey é que as pessoas gostem mais de tortillas de trigo e comam muita carne grelhada. Assim nasceu as fajitas, que são uma delícia.

Para acompanhar, os tradicionais molhos e complementos como a guacamole, pico de gallo, e muita salsa caliente!

Fajitas
(Para 2 pessoas)

Ingredientes - Quantidades
Tortillas - 2 unidades
Peito de frango cortado em tiras - 200 g
Cebola roxa pequena - 1/2 unidade
Queijo mussarela ralado - 150 g
Sal e pimenta do reino - a gosto
Óleo de girassol - 2 colheres de sopa

Preparação:
-Picar bem a cebola
-Temperar os peitos de frango com sal e pimenta do reino
-Grelhar o frango numa frigideria anti-aderente com o óleo de girassol
-Coloque a cebola e refogue com o frango até ela dourar
-Finalize com o queijo mussarela por cima

Montagem
-Aqueça as tortillas no forno pré-aquecido a 180º
-Retire com a ajuda de uma espátula o frango da frigideira e coloque por cima da tortilla
-Enrole e sirva com uma cerveza mexicana!
-Não se esqueça dos molhos e condimentos para acompanhar as fajitas

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mexican food

Olas, perfeitas e solitárias...

Um dos países que mais gostei de conhecer foi o México. Não vou falar da pobreza que salta aos olhos logo que cruzamos a fronteira com a endieirada Califórnia, onde o deserto foi transformado em parque de diversão.

Duas coisas me deixam com muitas saudades das idas à Baja Califórnia, as ondas e a comida. O surf é sério naquela região, ou seja, as ondas são fortes e tubulares, as praias quase desertas, não há lugar para principiantes e amadores. Tive o prazer e privilégio de explorar essas ondas durante os anos que morei na Califórnia.

A gastronomia local é um caso à parte. Vai muito além dos previsíveis e deliciosos tacos e burritos. Salsa caliente é mandatório, não espere comer nada que não seja picante e bem codimentado. Algumas semelhanças com a nossa comidinha brasileira pode ser encontrada em receitas onde se tem feijão, carne e otras cositas mas.

Aqui em Porto Alegre temos poucos restaurantes de comida mexicana. O que mais gosto é o Pueblo, que fica na avenida Ijuí, 147. Fiquei sabendo que eles vendem as tortillas de trigo para fazer burritos e as de milho fritas para fazer nachos.

Noches mexicanas em casa? Aguardem receitas aqui no blog!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dez X 10

Delícia em forma de livro

Como é bom ganhar presente, ainda mais de uma das melhores chefs de cozinha do Brasil. A Carla Pernambuco me enviou seu mais novo livro logo que ele saiu do forno, uns meses atrás. O Dez X 10 é muito mais do que receitas deliciosas e lindas fotos. O texto impressiona e cativa, simplesmente não dá vontade de parar de ler.

As receitas mostra o talento que fez de Carla e seu restaurante Carlota um ícone da cozinha nacional. A mistura de sabores, texturas e cores faz este livro ser obrigatório na biblioteca dos amantes da boa mesa e de profissionais.

Eu re-comendo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Salada de filé picante com ervas frescas

Hortelã na salada

Essa salada é a uma das mais aromáticas que conheci na culinária tailandesa. Muito apetitosa, a mistura de sabores é o grande diferencial. Fácil de fazer e gostosa de comer. Quer mais?

Salada de filé picante com ervas frescas

(para 2 pessoas)

Ingredientes - Quantidades
Filé mignon - 250 g
Cebola roxa - 15 g
Suco de limão sicilaino - 2/3 cup
Açúcar de palmeira - 4 colheres de sopa
Pimenta dedo de moça - 4 unidades
Alho - 2 dentes
Molho de peixe - 3 colheres de sopa
Talo de cidró - 2 un
Hortelã - 10 g
Cebolinha - 10 g
Coentro - 5 g
Échalote frita - 1/4 cup

Preparação:
-Faça uma pasta com a pimenta e o alho.
-Misture o suco de limão, açúcar de palmeira, molho de peixe e a pasta de pimenta.
-O molho deve estar equilibrado, com notas cítrica, doce e salgado. Reserve na geladeira
-Grelhar o filé até o ponto de mal passado. Reserve.
-Picar as ervas frescas e misturá-las.
-Corte o filé em lâminas, misture com as ervas e a échalote frita e regue com o molho.
-Sirva num prato fundo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Top Chef


Já fiz mais de um post sobre meu programa favorito de cozinha, o No Reservations. Outro que gosto de ver é o Top Chef, que aqui no Brasil passa no canal Sony. Trata-se de uma competição entre chefs de cozinha, onde a fórmula repete-se a cada temporada.

Primeiro parte sempre rola um teste relâmpago, onde os competidores tem que executar uma receita em tempo reduzido. O vencedor do teste ganha imunidade na prova eliminatória. Esta sim, sempre complexa e com elementos extra de nervosismo, pressão e ansiedade.

Na mesa dos jurados, os especialistas e chefs convidados sentam o pau e não medem palavras na hora de dizer que um prato estava horrível. No "paredão" a tensão fica explícita, lembro de cenas reais em restaurantes quando a noite foi problemática e os pingos são colocados nos "is".

É bacana assistir diferentes cabeças colocando em prática suas idéias e ver que um ingrediente, uma receita pode ser feito de diversas maneiras. Excelente exercício para quem busca informação de qualidade.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Chalé da Praça XV

Novidade no Centro

Tive a oportunidade de ver de perto o projeto de revitalização do Chalé da Praça XV, em frente ao Mercado Público de Porto Alegre. Muito bacana mesmo, de cair o queixo. Anotem aí, o bairro Centro será novamente o ponto de encontro da cidade. Dois chefs de cozinha que admiro já fizeram do bairro a sua base. O Sander do restaurante Farofa e o Marcelo do Il Barbieri.

O Chalé respira história e essa reforma trará mais vida e alegria para o Centro. O Grupo Variettá e toda sua equipe estão de parabéns pela iniciativa. Porto Alegre merece e agradece.

P.S. O Chalé continua funcionando, a nova estrutura será entregue pertinho do Natal, dia 20 de dezembro. Save the date!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cordeiro com pasta de pimenta

Sabores e aromas thai no potinho

Essa receita é de minha autoria, pois não existe cordeiro na Tailândia. Originalmente este stir-fry é feito com carne de porco. Quando elaborei o cardápio do restaurante Umai-Yoo o pessoal pediu um prato que tivesse cordeiro. Atendi prontamente e o resultado ficou uma delícia.

Cordeiro com pasta de pimenta
(1 porção)

Ingredientes - Quantidades
Pernil de cordeiro cortado estilo thai - 180 g
Cebola em gomos - 50 g
Vagem holandesa - 80 g
Pasta de pimenta - 2 colheres de sopa
Açúcar cristal - 0,5 colher de sopa
Molho de peixe - 1 colher de sopa
Óleo de girassol

Preparação:
-Corte o pernil em pedaços pequenos e bem finos, a cebola em gomo e a vagem na diagonal, bem fininha.
-Aqueça uma frigideira ou wok e coloque um pouco de óleo.
-Entre com o cordeiro e mexa bem com o auxílio de uma colher grande ou espátula.
-Logo em seguida, coloque a cebola e a vagem e continue mexendo.
-Coloque a pasta de pimenta e tome cuidado para não queimá-la, siga mexendo.
-Tempere com açúcar e o molho de peixe, misture mais um pouco.
-Sirva com arroz jasmin.