segunda-feira, 26 de abril de 2010
Intercâmbio
O intercâmbio de idéias entre profissionais da área de gastronomia é algo que deveria ser mais incentivado entre a classe dos cozinheiros e chefs de cozinha. Infelizmente, aqui no RS, isto não acontece muito.
Já passou o tempo das receitas secretas e dos truques. Atualmente, quem quiser ser lembrando por desenvolver alguma técnica ou receita, terá que publicá-la e passá-la adiante, caso contrário será enquadrado como plágio.
Muitas vezes, os maiores inimigos desse tipo de troca de idéias, são o ego e a vaidade. Esses dois elementos agem como uma barreira para que o intercâmbio vire realidade. Nunca fui de esconder segredos ou técnica, passo adiante sempre, sem o menor problema. Mas acho mais bacana a troca, onde eu aprendo também algo interessante com outro chef.
Foi isso que aconteceu hoje à tarde. Conheci o chef Sandro Jorge Mota da Silva, local de Santarém, Pará, que está em Porto Alegre para fazer um jantar com produtos típicos da Amazônia. Fui apresentado ao jambu, a farinha de peixe e um camarão minúsculo, do tamanho de uma cebola cortada em brunoise. Além dos peixes locais, que encheu meus olhos e me fez pensar que sabor teriam.
Após o bate papo com o Sandro, veio apenas uma certeza. Nosso país é enorme e repleto de sabores marcantes e hábitos culinários distintos.
P.S. Masquei o jambu e pude comprovar que ele deixa a boca e a língua dormente.
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