Como será o amanhã? Em se tratando de gastronomia, não sei responder aonde chegaremos. A última revolução foi iniciada pelos estudos de Hérve This e Nicholas Kurti. Os pais da gastronomia molecular inspiraram os chefs Ferran Adriá, do El Bulli, em Rosas, Espanha; Heston Blumenthal do Fat Duck em Bray, Inglaterra; e Pierre Gagnaire de seu restaurante em Paris, França.
Desconstrução é a palavra do momento. Surgem novos vocabulários na cozinha: gelificantes, espessantes, esferificação, emulsificantes e etc. Mas como será daqui a dez, vinte, trinta anos? Até lá creio que já inventaram uma panela capaz de cozinhar o feijão em cinco minutos, uma gadget que descasca e pica em diversos tamanhos o alho e a cebola e uma cozinha operada por robôs...
Voltando ao assunto, espero que no futuro o artesão não seja substituído pela máquina. Que as refeições continuem tendo sabor, alegria, texturas e aromas. E para isso temos que preservar as técnicas e manter as tradições de nossos antepassados. Claro, tendências e modismos sempre aparecerão, mas os produtos e técnicas que tenham valor a agregar se perpetuarão. Essa mistura entre novo e o antigo é que faz a cozinha do presente.
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Oi, Felippe! Entrei aqui hoje (nem sei como) e ADOREI! Muito legal mesmo. Vou virar freqüentadora. Parabéns e muito sucesso. Beijo, Ana Soledade
ResponderExcluirOi Ana, seja muito bem vinda!
ResponderExcluirFico contente que tenhas gostado do blog e que irás frequentá-lo.
Bjs