segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quindim


Após anos comendo doces cheguei em uma conclusão. O que mais gosto e sempre tenho vontade de comer quando vejo é o quindim. Quando é daqueles vendidos em caixas, parece que é bem melhor. Talvez pela nostalgia dos verões em Atlântida, onde o vendedor de doces era aguardado ansiosamente por todos, naquelas tardes ensolaradas após o almoço.

Toda vez que como faço uma análise meticulosa do quindim. Eis o que anoto mentalmente:
-Coco: o coco tem que estar levemente tostado. Nem branco nem queimado demais.
-Creme: o creme de ovos tem estar firme e macio. Alto de preferência. Aqueles com a camada de coco quase maior que o creme é de última.
-Brilho: quindim que brilha muito contém glucose em demasia e fica "pegajoso", "grudento" .
-Cor: quando mais amarelo, melhor o ovo, que certamente deve ser caipira.
-Sabor: dá pra notar se a relação gema x açúcar foi respeitada quando dou a primeira mordida. Isso, aliado a qualidade dos ingredientes será determinante pra um produto final de primeira.

Parece mentira, mas quase todos quindim que como é feito em Pelotas ou em nosso litoral norte. Todos são de uma excelência de dar inveja. Eles conseguiram dominar a arte de fazer quindim, diga-se de passagem, parece fácil, mas não é.

Esse da foto eu comprei na minha rua de um vendedor que trouxe os quindins e outros doces de Tramandaí. Por sinal foi um dos melhores que comi ultimamente. A pergunta que ficou depois que comi e fiquei na vontade de devorar outro foi a seguinte: quando vou reencontrar esse vendedor?

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