Foi por pouco, já estava quase tudo certo. Só faltava o ok do advogado pra fechar o negócio. A arquiteta até já tinha se adiantado, mediando tudo e fazendo um esboço do futuro restaurante.
Pára tudo! Disse o advogado. Não assinada o contrato, emendou. Porque não? Tu tens que ter no mínimo um contrato de locação de três anos pra ter segurança de obter o retorno do investimento. Eu estava tão afim de ter meu restaurante que sabia disso, mas tinha optado por fazer do mesmo jeito.
Fui pra casa esfriar a cabeça e pensar. Vou ou não vou? No mesmo local havia um bistrô, que ficou conhecido em Porto Alegre. O chef é meu amigo. Liguei pra ele. E aí chef, arrisco? De jeito nenhum, o cara me tirou de lá, só vai se tu tiveres tudo bem especificado no contrato.
Resultado, abortei a missão. As circunstâncias falaram mais alto. O local era show, mas a parte legal, deixou a desejar. Fiquei um pouco frustado. Era bem como eu quero: pequeno, charmoso e perto de casa. Aprendi que nos negócios temos que ter pé no chão. O coração batia forte, pois o lugar era exatamente como eu venho sonhando, mas a razão falou mais alto.
Sei bem da importância de um bom ponto pro negócio prosperar, então a melhor estratégia é continuar olhando, sem pressa, e achar o lugar ideal.
A seguir, cenas dos próximos capítulos.
P.S. Aceito sugestões!
Muita calma nessa hora, Felippe! O lugar certo vai te achar! Estamos ansiosos também, mas a gente espera, sem problemas.
ResponderExcluirUm grande abraço,
Ricardo
É isso mesmo Ricardo, muita calma nessa hora!
ResponderExcluirOutro dia estava lendo sobre dicas de um conceituado restaurater de São Paulo, ex-sócio do D.O.M., onde ele dizia que buscou por quase um ano um ponto para seu novo empreendimento.
Valeu pela força!
Abração